msg4527 From: "Alberto Mesquita Filho" To: Ciencialist Date: Tue, 11 Apr 2000 21:15:57 -0300 Subject: Re: [ciencialist] Novato Ricardo Ozelo (msg 4519) escreveu: Algumas de minhas maiores dúvidas encontram-se nas definições atuais e termos utilizados para descrever certos fenômenos físicos. Um exemplo disso é a definição de carga. ... Mas o que é carga? Poderíamos considerar que a carga pode ser nula, digo, completamente ausente? Deve haver algo mais que ainda não tive conhecimento que evidencie se a carga é uma interação inerente à massa ou vice-versa. Que tal ler a "teoria do porco-espinho"? [a propaganda é a alma do negócio .] Se gostar, existem mais artigos relacionados à mesma em meu Web Site. Se surgirem dúvidas, estou aqui de antena ligada na Ciencialist, ainda que tenha participado pouco ultimamente. Para ser sincero, a turma aqui não consegue "engolir" as minhas teorias (acho que devo ter exagerado nos condimentos). Ozelo:Aceito qualquer tipo de críticas e sugestões, como também dou as minhas. Idem, ibidem. Sinta-se à vontade. Ozelo: A prática da Ciência para mim não é algo que busca um resultado prático, mas sim, buscar compreender o mecanismo da existência. Estou contigo e não abro. msg4541 To: Ciencialist Date: Fri, 14 Apr 2000 03:24:47 -0300 Subject: Re: [ciencialist] Mecanismo da existencia Ricardo Ozelo escreveu: Ozelo: Até o momento considero questões físicas e metafísicas como partes integrantes de questões científicas, isso está correto? Sob o meu ponto de vista, sim, embora acredite que haja quem discorde. Ozelo: Se este for o caso, de fato, concordo com a diferença numa explicação plausível e numa evidência empírica como a diferença entre questões metafísicas e físicas. A esse respeito postei no grupo uol.educacao.ciencia um prefácio de Popper intitulado Acerca da Inexistência do Método Científico. Curto e grosso mas, a meu ver, uma obra prima da filosofia da ciência, talvez a melhor coisa escrita por Popper. Nunca li nada a se utilizar da dialética de maneira mais elegante. Nunca li nada a tentar mostrar que é até mesmo possível se aprender mais numa Lista de Discussão do que na própria universidade. E isto foi escrito em 1956, quando não havia Internet. Nunca li nada a demonstrar a importância do diálogo de forma tão calorosa. E nunca li nada a denunciar o academicismo do século XX de forma tão contundente e a me convencer de que vivenciamos realmente o que tenho com frequência chamado, a "Inquisição dos Tempos Modernos" a valorizar a tática deliberada de proliferar a "formação de papagaios-cultos". (Se quiserem, poderei postar aqui este prefácio, conquanto ainda esteja no news uol — postado em 12/abril/2000) Pois bem. Para Popper:
Segundo Popper, "as teorias científicas distinguem-se dos mitos unicamente por serem criticáveis e por estarem abertas a modificações à luz da crítica. Não podem ser verificadas nem probabilizadas." Ozelo: A diferença que observo em princípio, é que questões físicas podem ser compartilhadas pela coletividade de uma forma única e questões metafísicas dependem não só de interpretações da mente individual, como das interpretações da coletividade através do dialeto e outros meios de expressão e comunicação. Creio que sua idéia, no que diz respeito às questões físicas, faz sentido. Vejo, no entanto, um certo khunianismo (de Tomas Khun), ou consensualismo, nessa idéia de compartilhamento (compartilhar opõe-se a dialogar, a menos que compartilhemos nossas diferenças, o que parece-me não ser o caso). Não vejo aí controvérsias entre Khun e Popper, diria apenas que estão tratando de coisas diferentes. Popper procura mostrar que não há como verificar e/ou probabilizar uma hipótese, e por cima dessa idéia propõe o critério de falseabilidade; Khun já acha que, mesmo sem contrariar as idéias de Popper, o consenso é mais do que suficiente para que a ciência possa evoluir, mesmo acumulando erros incalculáveis. As duas linhas são evolucionistas porém para Popper deve-se observar a revolução permanente, fortalecida pelo diálogo, enquanto para Khun devemos aceitar hipóteses como dogmas, até que elas fiquem exauridas de significado lógico (é a evolução baseada no conformismo e no deixar como está para ver como é que fica; ou então na idéia de que "em time que está ganhando não se mexe" e, o que se vê, é que um dia esse time começa a perder e a perder feio, quase que sem mais se recuperar). Quanto às questões metafísicas, fico em dúvida se seriam como você propõe ou se seriam, tais como os mitos referidos por Popper, não sujeitas a mutabilidade à luz da crítica. Ozelo: Uma recomendação do Assis que só agora pude adquirir é A Estrutura das Revoluções Científicas de Thomas S. Kuhn. Estou nos primeiros capítulos e já a considero uma obra preciosa para praticantes de Ciência. Percebe-se, pelo estilo de seu texto, que você está lendo Khun. Quando escrevi o que está acima, não havia me dado conta deste parágrafo. Via de regra tenho o costume, quando o texto é longo, de ir respondendo a medida que vou lendo. As vezes isso é bom, pois testamos ou falseamos nossa percepção, como fiz agora. Não tenho nada contra o Khun a não ser pelo fato de que a sua "filosofia" justifica a "Inquisição dos Tempos Modernos". Analisado por um ângulo não filosófico, creio que trata-se de um livro de elevado valor histórico (história das ciências) e a mostrar que a prática da "Inquisição" é inerente ao academicismo. Ozelo: As poucas obras que tive oportunidade de ler são O Nascimento e Morte do Sol de George Gamow,... Li esse livro há mais de 20 anos, mas lembro-me de que o considerei excelente. Não sei como o veria hoje, mas creio que dentre os citados é o melhor, ainda que antigo. Ozelo: Se o neutrino não possuir massa e também for ausente de cargas, que propriedades ele reserva? Além das propriedades espirituais da física moderna ("spin", talvez "estranheza", talvez "cor", talvez "sabor", talvez "fedor" :)) ) diria que o "spin" tem momentos linear e angular. Se você for pesquisar a "história do neutrino" perceberá que ele foi aceito inicialmente como hipótese a justificar a conservação de momento em determinadas situações anômalas. Eu diria também (aliás, já disse em trabalho publicado em meu Web site - "Variáveis escondidas e a termodinâmica"), sob pena de ir para a fogueira da "Inquisição dos Tempos Modernos", que o neutrino é também o responsável pelo "aparente" aumento da entropia do Universo. Ozelo: A física das partículas elementares diz que as mesmas são, de fato, diferentes tipos de partículas constituintes da matéria, ou diz que uma entidade física se comporta de maneiras diferentes de acordo com o que a teoria anuncia? E eu diria que Papai Noel existe e comporta-se de maneiras diferentes, conforme acreditemos nele ou não. Ozelo: Achei muito interessante o link exibido na mensagem 4527 do Alberto Mesquita. (Muito 10 Alberto!! Ulalááá!!! É o primeiro 10 que tiro na Internet. Muito "thankful". Ozelo: A um ano venho pensando sobre o Mecanismo da Existência e observando diversos padrões que ocorrem em todas as escalas do cosmo. Tudo começou tentando definir qual seria o 'aspecto' da menor partícula constituinte da matéria, mas eu não poderia definir esses aspectos arbitrariamente. Como poderia abstrair um ou um certo número de elementos mínimos para explicar a existência de tudo? Cuidado!!! Você está prestes a ser mandado para a fogueira (Eu já havia notado isso na sua msg anterior). Faça um teste: se você gostar do prefácio do Popper, acima referido, eu diria que você não escapará da "Inquisição dos Tempos Modernos". Ozelo: Durante as minhas divagações, quis considerar a massa como sendo uma partícula isolada de massa com forma esférica de tamanho único. É um tanto lógico esperar que a partícula assuma uma 'aparência esférica' devido a interação gravitacional com a própria massa da partícula. Bem, essa partícula também teria que ser infinitamente sólida ou infinitamente densa. Newton começou quase assim! Só não disse que seriam esféricas e indistinguíveis: ... parece provável para mim que Deus no começo formou a matéria em partículas movíveis, impenetráveis, duras, volumosas, sólidas, de tais formas e figuras, e com tais outras propriedades e em tal proporção ao espaço, e mais conduzidas ao fim para o qual Ele as formou; e que estas partículas primitivas, sendo sólidas, são incomparavelmente mais duras do que quaisquer corpos porosos compostos delas; mesmo tão duras que nunca se consomem ou se quebram em pedaços; nenhum poder comum sendo capaz de dividir o que Deus, Ele próprio, fez na primeira criação. (Newton, Óptica III)Ozelo: Desse modo, como seria se um número incontável de partículas como essa estivesse isotropicamente distribuída no espaço e interagindo-se entre elas com uma força que varia com o inverso do quadrado das distâncias? Você já pensou no caso de essas partículas primitivas não exercerem campo gravitacional algum? E agruparem-se por algum princípio outro? (Uma boa escolha seria o princípio de Le Chatelier associado ao fenômeno automobilístico "andar no vácuo", mas a coisa não é tão simples como pode parecer à primeira vista.) Em outras palavras: em obediência a um outro princípio estas partículas primitivas agrupar-se-iam, por exemplo, formando um nêutron, e de maneira a, agora sim, gerarem a gravitação? Estou testando o seu grau de heresia. Se entrar na minha, prepare-se para a fogueira. Ozelo: Estou desenvolvendo um programa de computador que simula este ensaio e ao contrário do que pensa, as partículas não devem se amontoar entre si ao acaso. Pois eu já bolei um nêutron, como expus acima, em gif-animado. É lindo!!! Ainda não tive coragem de botá-lo na Internet. Numa classificação de heresia entre 0 a 10, diria que minha nota situa-se entre 8 e 9. (O critério não tem nada a ver com a classificação de "crackpot", ou "cientista aloprado", divulgada pela Internet. Meu critério é: quanto mais popperiano você for, mais herege você será; isso até um certo limite; acima disso você perde pontos pois um bom popperiano sempre contesta Popper). Ozelo: Considerando apenas as leis do movimento de Newton, obtive três únicos e exclusivos tipos de aglomerados diferentes, sendo que um deles não mantém uma ligação gravitacional tão forte como os outros. Talvez isso seja apenas uma característica da geometria, mas é impressionante a analogia que esses aglomerados tem com alguns padrões observados na natureza. Aqueles que quiserem ver uma representação gráfica dos aglomerados, terei prazer em enviar por e-mail. Gostaria, desde que o arquivo abra no Ruindows 98 e/ou no Microsoft Office 97 e/ou no Internet Explorer 5 e/ou em outras tranqueiras do Bill Gates. Se encontrar o gif-animado que falei (meu arquivo de disquetes, zip-disquetes e CDs graváveis anda uma bagunça — esta é outra característica popperiana) retribuirei sua gentileza. Ozelo: já decidi, vou compreender o Mecanismo da Existência ou vou morrer tentando. Afinal, o que poderia se esperar de um jovem de 24 anos que só fez o segundo grau? Pois veja como Popper termina o prefácio que comentei acima: Para concluir, acho que só há um caminho para a ciência - ou para a filosofia: encontrar um problema, ver a sua beleza e apaixonarmo-nos por ele; casarmo-nos com ele, até que a morte nos separe - a não ser que obtenhamos uma solução. Mas ainda que encontremos uma solução, poderemos descobrir, para nossa satisfação, a existência de toda uma família de encantadores, se bem que talvez difíceis, problemas-filhos, para cujo bem-estar poderemos trabalhar, com uma finalidade em vista, até ao fim dos nossos dias. Quanto a sua idade (24 anos), vou repetir aqui um trecho de uma msg que escrevi recentemente para o grupo uol.educacao.ciencia (5/abr/2000): Newton praticamente concebeu toda a sua mecânica aos 24 anos de idade, ainda que a tenha publicado apenas 20 anos mais tarde (e assim mesmo, graças a Halley, caso contrário não teríamos os Principia); Einstein escreveu suas 3 principais obras aos 25 anos de idade (dizem que o insight sobre a TR ele teria tido aos 15 anos). No primeiro caso (Newton) isso foi possível graças à peste negra (a Universidade de Cambridge fechou e Newton foi para seu sítio em Wooltshorpe, onde dizem que "a maçã teria caído em sua cabeça"). No segundo caso (Einstein) o autor sequer pertencia a universidade alguma, era um simples funcionário de um serviço de registro de patentes. Obviamente, o curso universitário foi fundamental para que Newton ou Einstein chegassem onde chegaram; não obstante, foi necessário afastarem-se do esquema para que pudessem dar vazão ao livre pensar, e daí chegarem a suas obras monumentais. msg Email 1 From: Ricardo Ap. Ozelo Subject: do bate papo "A estrutura íntima da matéria" Date: Fri, 14 Apr 2000 10:05:56 -0300 Olá Alberto! (Risos) muitos!!! Eu venho percebendo, como citei "a um ano" desde que me envolvi nessas questões, que há pessoas "Inquisitoras" e pessoas "Hereges"... ;o) Está tudo bem... Se Copérnico soubesse antecipadamente os seus caminhos após anos diria o mesmo... Só não posso contar com a mesma sorte de Galileu pq não conheço nenhum "Papa" e felizmente, espero não acabar como Giordano Bruno! :o)) (risos) Já apresentei essas idéias pra um professor de física e um doutor em termodinâmica aqui de Pirassununga, (risos) o professor me deu muita esperança e se disponibilizou com livros e pessoas para me ajudar, o doutor disse não há dúvidas de que tenho potencial, mas que deveria procurar ajuda psiquiátrica antes de ingressar na faculdade.... ;o) o pouco que passei para o Assis fez com que ele me abrisse os olhos para adquirir mais literatura e estudá-las. É simplesmente fantástica a euforia e beleza que sentimos quando nos deparamos com a mais íntima natureza do pensamento humano. Anexo estão os três aglomerados que citei. O nome que dei a eles referem-se ao seguinte: Azar: Chamei essas 3 classes de aglomerados básicos assim por só poderem conter, não mais e nem menos do que 13 partículas onde todas as 12 'tocam' a partícula central. Positivo: Chamei este de positivo pelas simetrias não-inversoras.
Negativo: Chamei este de negativo pelas simetrias inversoras
Energético: Chamei este de energético, pois esse, mesmo todas as 12 tocando a décima terceira, exibe 'lacunas maiores' entre elas e ainda assim não permite que 13 toquem uma décima quarta. Ao meu ver, alguns resultados disso são: Esse aglomerado é mais sujeito a fragmentar em colisões de alta energia do que os outros e há a possibilidade dele exercer uma pressão muito superior à partícula central do que os outros.
Aqui está em primeira mão. Quero esclarecer com detalhes tudo isso na próxima mensagem para o ciencialist junto com maiores comentários sobre a as mensagens. Acredito que não existem partículas realmente elementares, mas acho que essa geometria tem uma ligação muito forte com pelo menos a formação dos átomos. Gostaria de saber que mail client vc usa para mandar aquelas mensagens com as tarjas pretas referindo os trechos copiados, pode ser? E sobre a heresia e tudo mais, acredito que todos os métodos físicos, metafísicos exotéricos, espirituais e etc dão sentido ao pensamento como prós e contras para que individualmente através do conhecimento possamos finalmente compreender a natureza do Mecanismo da Existência. Concordo que existem métodos mais aceitos do que outros, mas todos são igualmente válidos. Se um dia conseguirmos, com os mais diversos métodos ou teoria, suprir toda a energia consumida pela América do Norte numa semana com 1 grama de areia ou aprimorar as técnicas da transformação da matéria com materiais tão leves quanto o ar e tão sólidos quanto o aço, aí sim acho que não teremos mais heresias, inquisições, mediocridade, competição, egoísmo e muitas outras peculiaridades pertinentes. Talvez bem antes do que imaginamos, poderemos não nos sentir tão sós no Universo e nesta compreensão, como também poderemos não mais nos preocupar com isso, pois não haverá mais uma civilização humana. Por hora é só amigão! ;o) Adoraria ver o gif animado do nêutron e se possível, ver se arrumo um jeito de expor esses aglomerados em algum lugar pra todos verem. Independente se alguns vão gostar ou não dessas idéias, acho que cada um pode desenvolver sozinho os pensamentos que quiser sobre a existência do Universo e devemos respeitar essa individualidade. Se tratando da coletividade e de resultados práticos, (Risos) isso é de caráter secundário... Um abraço forte!! :o)) t+ msg Email 2 From: Alberto Mesquita Filho Subject: do bate papo "A estrutura íntima da matéria" 15/04/2000 Olá, Ozelo Sua mensagem deixou-me petrificado, no bom sentido. Não tenho dúvidas de que você está no caminho certo e não é impossível que eu possa ajudá-lo, se não na resolução do problema que você se propôs a resolver, pelo menos no sentido de suavizar sua passagem pelas labaredas da "Inquisição dos Tempos Modernos". Concordo plenamente contigo quando diz "essa geometria tem uma ligação muito forte com pelo menos a formação dos átomos". Não sei se você leu em meu Web Site o artigo "Uma curiosa coincidência". Lá coloco um desafio e, chegando à última página do artigo, você lerá o seguinte: Tente decifrar este enigma. Não vai ser fácil, garanto, mas a nossa ciência espera ansiosamente por alguém que o faça. Um lembrete: o esquema construído é bidimensional e o núcleo atômico certamente é tridimensional e não estático. Você deve imaginar uma estrutura cristalina, tridimensional e dinâmica; e este dinamismo deve responder por muitos fenômenos ainda não bem conhecidos como, por exemplo, o caráter ondulatório dos elétrons. Será pedir demais? O esquema tridimensional, relaciona-se, de alguma forma, ao seu modelo de 13 bolas. E eu não tenho dúvidas de que esse esquema encerra muito mais segredos do que eu possa ter imaginado, e certamente você deve estar de posse de muitos desses segredos, mesmo que inconscientemente (você, certamente, teve uma visão intuitiva e certamente já teve algum insight após isso, mas não é impossível que não tenha decifrado ainda um décimo do que o seu inconsciente realmente viu). A visão que eu tive sobre esse esquema parece-me ter sido um pouco diferente da sua, mas creio que estão relacionadas. Gostaria de receber o seu endereço de correio, com CEP, para enviar-lhe um livro que escrevi em 1984 onde relato coisas relativas a esse modelo e que talvez possa ajudá-lo a queimar etapas. Você disse que tem apenas o segundo grau. Pois eu digo que quando eu tive esta visão (intuição), em 1983, eu era graduado em medicina e, portanto, a física que conhecia era a física de segundo grau e, não obstante, escrevi um livro intitulado "Os átomos também amam". Posteriormente fui estudar física (1989-91, curso incompleto) mas unicamente com a finalidade de equacionar aquilo que já tinha como certo e relacionado ao eletromagnetismo. As figuras que prometi estão em anexo e relacionam-se a como vejo hoje um nêutron. Ele seria formado por três quarks clássicos (não tem nada a ver com o quark da mecânica quântica). Cada quark seria formado por um grande número de partículas (bem mais do que estão representadas no esquema, algo da ordem de 600) e agrupar-se-iam em circunferências (vistas nas figuras sob um ângulo não frontal, o que dá uma aparência de elipse) e estas estariam dispostas segundo três planos formando 60 graus um com o outro. Duas das figuras representam quarks isolados, e seriam partículas altamente instáveis (as bolinhas opostas duas a duas são elétrons não dotadas da propriedade carga elétrica mas, sim de um comportamento eletromagnético previsto na minha teoria - graças a isso existiria uma estabilidade no plano, mas não espacial - e o quark não seria uma carga negativa, como pode parecer à primeira vista).
A terceira figura demonstra uma dupla de quarks, também terrivelmente instável pois a estabilidade de dois planos ainda é insuficiente. As bolinhas azuis são o que chamo elétrons polares.
A quarta figura demonstra um nêutron, composto por três quarks e já com estabilidade em três dimensões e apto a gerar um campo gravitacional, ora de atração, ora de repulsão, alternadamente (é aqui que entra o princípio de Le Chatelier e o "andar no vácuo" que citei hereticamente em msg anterior). Apesar de toda a movimentação, representa o que chamo "um nêutron em repouso". Essa partícula, ao entrar na constituição do átomo, adquire uma movimentação peculiar e a nos mostrar apenas seus efeitos atrativos (a repulsão dilui-se no espaço e/ou fica aprisionada na estrutura interna do átomo, não se manifestando como tal).
Nêutrons e prótons (o nêutron, ao perder um elétron polar, transforma-se num próton, que têm uma estrutura dinâmica totalmente diferente daquela mostrada na figura) agrupam-se num átomo seguindo uma disposição semelhante àquela mostrada na sua figura. Esta figura nada mais é do que a base da estrutura cristalina nuclear, a ser copiada na eletrosfera, onde cada elétron acopla-se a um próton cuja órbita é equivalente a um conjunto de seis bolas do seu esquema. O interessante é o crescimento dessa estrutura cristalina. Chega-se aos orbitais s, p, d e f. E foi por isso que eu escrevi no artigo acima citado (Uma curiosa coincidência): Se você não conseguir decifrar o enigma, não se desespere. Note que a distribuição de pontos é muito bonita, e você poderá utilizá-la para construir inúmeras distribuições geométricas e/ou de cores. Afinal, se o Criador se baseou neste modelo para construir o Universo, porque não podemos imitá-lo, para melhorar o Universo? Ou seja, você está de posse do modelo geométrico utilizado pelo Criador para construir o Universo. Nada menos do que isso. Perdoe-me pelas loucuras. Estou com 57 anos e já fui queimado na "Inquisição dos Tempos Modernos". Não se preocupe com isso. Vale a pena! Nossa loucura reside em nossa coragem em expressarmos nossas idéias. Já tive outras idéias, já fiz outras teorias, e só me arrependo daquilo que não fiz, das idéias malucas que desprezei, e da covardia que por vezes se apossou de mim. Quanto ao texto de sua mensagem: Ozelo: 1) ...o doutor disse não há dúvidas de que tenho potencial, mas que deveria procurar ajuda psiquiátrica antes de ingressar na faculadade Pois é. Galileu graduou-se em medicina mas não recebeu o diploma nem o direito de exercer a profissão pois foi considerado "um desequilibrado malabarista de números inúteis". Isso muito antes da Inquisição Religiosa. Que você é "louco" eu não tenho a menor dúvida . Se precisa ou não de um psiquiatra, deixo a cargo de seus familiares e amigos íntimos a resolução do problema. Os doutores são, historicamente falando, as pessoas menos indicadas para lhe orientarem a esse respeito. Ozelo: 2) Quero esclarecer com detalhes tudo isso na próxima mensagem para o ciencialist junto com maiores comentários sobre a as mensagens. Acredito que não existem partículas realmente elementares, mas acho que essa geometria tem uma ligação muito forte com pelo menos a formação dos átomos. Vão "cair de pau" em cima de você. Talvez pior: Vão ignorá-lo totalmente. Dificilmente poderei ajudá-lo (vou tentar) pois meu "crackpot index" não é dos melhores (ninguém me disse isso, mas eu sinto pelas entrelinhas - enfim, como eu conheço um pouco de filosofia da ciência, acabam me respeitando, talvez mais por medo do que por outra coisa - os cientistas tem um medo dos filósofos de dar dó : )) ). Além disso, ainda sou totalmente ignorante quanto as suas idéias e das teorias que poderão daí decorrer. Acho apenas que você está certo, mas ainda não sei onde, como e nem porque . Ozelo: 3) Gostaria de saber que mail client vc usa para mandar aquelas mensagens com as tarjas pretas referindo os trechos copiados, pode ser? Não sei se entendi o que você quer (sou um bom usuário, nada mais do que isso; entendo muito pouco do computês atual; em termos de informática, parei no sistema Pascal, o sistema que, do ponto de vista filosófico, podemos dizer que foi o precursor do Windows, mas que funcionava em DOS). Meu sistema é o Outlook Express. Seria isso? Além das "tranqueiras do Bill Gates" tenho também o Adobe completo (atualmente não instalado), o Corel, e outros que fui adquirindo no decorrer do tempo. Ozelo: 4) E sobre a heresia e tudo mais, acredito que todos os métodos físicos, metafísicos exotéricos, espirituais e etc dão sentido ao pensamento como prós e contras para que individualmente através do conhecimento possamos finalmente compreender a natureza do Mecanismo da Existência. Concordo que existem métodos mais aceitos do que outros, mas todos são igualmente válidos. Eu particularmente gosto da filosofia oriental mas raramente falo isso pois meu índice crackpot dobra imediatamente. :-). O importante é saber não misturar as coisas ou, se necessário, saber como misturar as coisas sem que os outros percebam. O estilo cômico é bom para isso, pois as pessoas ficam sem saber até que ponto você está brincando ou falando sério. Quando você menos espera eles acabam levando a sério coisas com as quais você estava apenas brincando. Essa atitute é bastante popperiana (se você leu aquele prefácio que falei, entenderá - se não, poderei enviá-lo). Ozelo: 5) Independente se alguns vão gostar ou não dessas idéias, acho que cada um pode desenvolver sozinho os pensamentos que quiser sobre a existência do Universo e devemos respeitar essa individualidade. É isso aí! Ozelo: 6) Adoraria ver o gif animado do nêutron e se possível, ver se arrumo um jeito de expor esses aglomerados em algum lugar pra todos verem. Isso eu tenho a impressão que não é difícil. Você sabe criar páginas Web? Se não souber e não pretender muita sofisticação, é só me mandar os textos e as figuras gif (animadas ou não) que eu monto a página em minutos (aliás, as figuras já tenho, a menos que queira expor outras). Se precisar de um servidor de sites, sugiro o que eu uso, pois é de graça (pelo menos era quando comecei, em 1997, e ficou assim desde então). Hoje em dia tem até a Internet Gratuita (dizem que é uma droga, mas é de graça e acredito que vai melhorar) e os e-mails de graça; acredito que deve ter também muito servidor procurando webmasters pelas ruas. Se for muito difícil podemos estudar um jeito de expor seus aglomerados em meu site, se bem que eu acho que, para o seu bem, você deveria ter um site seu. Certamente eu farei um link para o mesmo. Abraços e espero que divirta-se com os gifs animados.
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